"O poder da coragem"
CONHEÇA A historia da AEROMOÇA INDIANA QUE MORREU COMO HEROÍNA, SALVANDO 360 PASSAGEIROS DE UM AVIÃO SEQUESTRADO POR TERRORISTAS Islâmicos
Em 1985, a Pan Am, uma das maiores e mais influentes companhias aéreas começou o processo seletivo em busca de tripulantes fora dos Estados Unidos, começando pela Índia.
Neerja Bhanot, com uma carreira de modelo bem sucedida, foi imediatamente recrutada dentre 80 candidatas indianas e logo após fazer 22 anos mudou-se para Miami e começou seu treinamento.
Como se destacou em seu treinamento, logo se tornou chefe de cabine, o que foi uma conquista incrível para alguém que nunca tinha voado. Ela assumiu este cargo com dignidade e confiança e imediatamente mostrou qualidades de liderança.
Em 5 de setembro de 1986, Neerja era chefe de cabine do voo Pan Am 73 a bordo de um Boeing 747 com destino a Nova York. Durante uma escala no Paquistão o voo foi sequestrado por 4 terroristas que se aproximaram da aeronave em uma van disfarçados de serviço de solo.
Neerja estava embarcando na porta dianteira quando de dois em dois os homens armados entraram pelas portas dianteira e traseira da aeronave. Em segundos Neerja e sua tripulação perceberam a movimentação e tiveram a presença de espírito de acionar o código para sequestro no interfone (PA), mesmo sendo ameaçados pelos sequestradores com armas e granadas.
Os avisos da tripulação deram tempo suficiente para que o comandante, o copiloto e o engenheiro de voo evacuassem a aeronave no momento do sequestro, para evitar que a aeronave fosse forçada a voar se tornando assim uma ameaça de bomba aérea. A primeira avaliação da tripulação técnica foi que eles precisavam inutilizar o avião, evacuando-o, sendo assim, escaparam da aeronave utilizando cordas de emergência saindo de cena para buscar ajuda, a atitude mais correta e com maior chance de salvar vidas.
Os sequestradores carregavam granadas, pistolas, armas automáticas e vestiam bombas, com ameaças de destruir a aeronave e todos a bordo se suas exigências não fossem cumpridas. Hoje se sabe que a intenção inicial deles era de explodir a aeronave sobre Tel Aviv, em Israel.
Os terroristas colocaram Neerja e três outros tripulantes na mira de suas armas e os usaram como meio de comunicação com os passageiros através do interfone, e com Funcionários da Pan Am que estavam abaixo do nariz da aeronave utilizando megafones. Neerja podia falar Árabe e agiu como tradutora.
O restante da tripulação e os 379 passageiros foram mantidos na classe econômica, alguns sentados nos corredores. Depois de três horas de negociações frustradas, os sequestradores transtornados com a falta de progresso na exigência de outra tripulação para pilotar o avião, começaram a mostrar que falavam sério. Executaram um passageiro de 29 anos, usando a tripulação como escudo humano, forçando-os a abrir a porta da aeronave para que autoridades pudesse ver suas ações.
Procuraram na aeronave por mais uma vítima, quando Neerja intercedeu por mulheres, crianças e enfermos. Os terroristas então ordenaram que as comissárias recolhessem os passaportes dos passageiros. Percebendo que os cidadãos americanos estariam em perigo se identificados, a comissária Sunshine Vesuwala com ajuda da comissária Ranee Vaswani esconderam 40 passaportes abaixo dos assentos. Não há duvida que este ato de bravura impediu o massacre destas pessoas.
Ao passar do dia, Neerja calma e pacientemente confortou os passageiros e guiou os comissários. Sua bravura no final das contas permitiu que ela negociasse bebidas e idas ao banheiro para todos.
Com a chegada da noite, e com a energia da aeronave já no final, os sequestradores ficaram mais violentos e perceberam que as autoridades poderiam invadir o avião. Quando ficou totalmente escuro, percebendo que eles não conseguiriam atingir seus objetivos eles decidiram abrir fogo contra todos dentro da cabine. Num cenário de pânico e terror Neerja e a tripulação decidiram utilizar as saídas de emergência sobre as asas e outra com o escape slide (escorregador), permitindo que muitos reféns escapassem para a liberdade, mesmo que muitos tenham se ferido ao saltar ou cair das asas do Boeing 747.
Neerja não tentou fugir, e foi ferida quando protegia crianças que viajavam desacompanhadas e as retirava da aeronave. Nos seus momentos finais, Neerja protegeu aqueles que necessitavam de ajuda. Vinte pessoas morreram durante a ação dos terroristas e cem ficaram feridos. Não há dúvida de que muitos mais teriam morrido se Neerja e sua equipe não tivessem intercedido.
O legado de Neerja foi de beleza, bravura e compaixão. Ela foi premiada postumamente pelo “Ashok Chakra”, a mais alta condecoração por bravura da Índia longe do campo de batalha, mas em face do inimigo. Quase 20 anos depois ela também recebeu o US Special Courage Award (Prêmio especial de coragem dos Estados Unidos) junto com o restante dos comissários: Nupoor Abrol, Madhvi Bahuguna, Dilip Bidichanndani, Massey Casper, Cecilia Da Silva, Samira Goode, Marian Julien, Astrid Lobo, Lilian Nazareth, Mary Anne Nigli, Sherene Pavan, Nitin Slgaonkar, Ranee Vaswani, Sunshine Vesuwala e Louella Walker. O diretor da Pan Am Viraf Daroga, que bravamente se aproximou da aeronave para ajudar na libertação dos reféns, também foi homenageado.
Em honra a Neerja, sua família doou o valor recebido pelo seguro de vida e fundaram o Neerja Bhanot Pan Am Trust, com a ajuda da Pan Am. Este fundo criado todo ano apresenta um premio que consiste de duas fases. Na primeira fase o premio é entregue a alguma moça indiana que tenha encarado e superado alguma adversidade, seja física ou cultural e que tenha sido capaz de ajudar outros em mesma situação. Na segunda fase, que abrange todo o mundo, o premio é entregue a membros de alguma tripulação que mostrou coragem ao encarar perigos ou dificuldades no cumprimento de suas funções. Este prêmio consiste de um valor em dinheiro, um troféu e uma homenagem.
O pai de Neerja, que era jornalista, foi um dos primeiros a ouvir sobre o sequestro do voo da Pan Am em que se encontrava sua filha. Na medida em que as notícias iam chegando, ele afirmava que sabia que sua filha não iria permitir que fizessem mal a inocentes e sabia que se fosse preciso ela morreria os protegendo.
Neerja Bhanot, com uma carreira de modelo bem sucedida, foi imediatamente recrutada dentre 80 candidatas indianas e logo após fazer 22 anos mudou-se para Miami e começou seu treinamento.
Como se destacou em seu treinamento, logo se tornou chefe de cabine, o que foi uma conquista incrível para alguém que nunca tinha voado. Ela assumiu este cargo com dignidade e confiança e imediatamente mostrou qualidades de liderança.
Em 5 de setembro de 1986, Neerja era chefe de cabine do voo Pan Am 73 a bordo de um Boeing 747 com destino a Nova York. Durante uma escala no Paquistão o voo foi sequestrado por 4 terroristas que se aproximaram da aeronave em uma van disfarçados de serviço de solo.
Neerja estava embarcando na porta dianteira quando de dois em dois os homens armados entraram pelas portas dianteira e traseira da aeronave. Em segundos Neerja e sua tripulação perceberam a movimentação e tiveram a presença de espírito de acionar o código para sequestro no interfone (PA), mesmo sendo ameaçados pelos sequestradores com armas e granadas.
Os avisos da tripulação deram tempo suficiente para que o comandante, o copiloto e o engenheiro de voo evacuassem a aeronave no momento do sequestro, para evitar que a aeronave fosse forçada a voar se tornando assim uma ameaça de bomba aérea. A primeira avaliação da tripulação técnica foi que eles precisavam inutilizar o avião, evacuando-o, sendo assim, escaparam da aeronave utilizando cordas de emergência saindo de cena para buscar ajuda, a atitude mais correta e com maior chance de salvar vidas.
Os sequestradores carregavam granadas, pistolas, armas automáticas e vestiam bombas, com ameaças de destruir a aeronave e todos a bordo se suas exigências não fossem cumpridas. Hoje se sabe que a intenção inicial deles era de explodir a aeronave sobre Tel Aviv, em Israel.
Os terroristas colocaram Neerja e três outros tripulantes na mira de suas armas e os usaram como meio de comunicação com os passageiros através do interfone, e com Funcionários da Pan Am que estavam abaixo do nariz da aeronave utilizando megafones. Neerja podia falar Árabe e agiu como tradutora.
O restante da tripulação e os 379 passageiros foram mantidos na classe econômica, alguns sentados nos corredores. Depois de três horas de negociações frustradas, os sequestradores transtornados com a falta de progresso na exigência de outra tripulação para pilotar o avião, começaram a mostrar que falavam sério. Executaram um passageiro de 29 anos, usando a tripulação como escudo humano, forçando-os a abrir a porta da aeronave para que autoridades pudesse ver suas ações.
Procuraram na aeronave por mais uma vítima, quando Neerja intercedeu por mulheres, crianças e enfermos. Os terroristas então ordenaram que as comissárias recolhessem os passaportes dos passageiros. Percebendo que os cidadãos americanos estariam em perigo se identificados, a comissária Sunshine Vesuwala com ajuda da comissária Ranee Vaswani esconderam 40 passaportes abaixo dos assentos. Não há duvida que este ato de bravura impediu o massacre destas pessoas.
Ao passar do dia, Neerja calma e pacientemente confortou os passageiros e guiou os comissários. Sua bravura no final das contas permitiu que ela negociasse bebidas e idas ao banheiro para todos.
Com a chegada da noite, e com a energia da aeronave já no final, os sequestradores ficaram mais violentos e perceberam que as autoridades poderiam invadir o avião. Quando ficou totalmente escuro, percebendo que eles não conseguiriam atingir seus objetivos eles decidiram abrir fogo contra todos dentro da cabine. Num cenário de pânico e terror Neerja e a tripulação decidiram utilizar as saídas de emergência sobre as asas e outra com o escape slide (escorregador), permitindo que muitos reféns escapassem para a liberdade, mesmo que muitos tenham se ferido ao saltar ou cair das asas do Boeing 747.
Neerja não tentou fugir, e foi ferida quando protegia crianças que viajavam desacompanhadas e as retirava da aeronave. Nos seus momentos finais, Neerja protegeu aqueles que necessitavam de ajuda. Vinte pessoas morreram durante a ação dos terroristas e cem ficaram feridos. Não há dúvida de que muitos mais teriam morrido se Neerja e sua equipe não tivessem intercedido.
O legado de Neerja foi de beleza, bravura e compaixão. Ela foi premiada postumamente pelo “Ashok Chakra”, a mais alta condecoração por bravura da Índia longe do campo de batalha, mas em face do inimigo. Quase 20 anos depois ela também recebeu o US Special Courage Award (Prêmio especial de coragem dos Estados Unidos) junto com o restante dos comissários: Nupoor Abrol, Madhvi Bahuguna, Dilip Bidichanndani, Massey Casper, Cecilia Da Silva, Samira Goode, Marian Julien, Astrid Lobo, Lilian Nazareth, Mary Anne Nigli, Sherene Pavan, Nitin Slgaonkar, Ranee Vaswani, Sunshine Vesuwala e Louella Walker. O diretor da Pan Am Viraf Daroga, que bravamente se aproximou da aeronave para ajudar na libertação dos reféns, também foi homenageado.
Em honra a Neerja, sua família doou o valor recebido pelo seguro de vida e fundaram o Neerja Bhanot Pan Am Trust, com a ajuda da Pan Am. Este fundo criado todo ano apresenta um premio que consiste de duas fases. Na primeira fase o premio é entregue a alguma moça indiana que tenha encarado e superado alguma adversidade, seja física ou cultural e que tenha sido capaz de ajudar outros em mesma situação. Na segunda fase, que abrange todo o mundo, o premio é entregue a membros de alguma tripulação que mostrou coragem ao encarar perigos ou dificuldades no cumprimento de suas funções. Este prêmio consiste de um valor em dinheiro, um troféu e uma homenagem.
O pai de Neerja, que era jornalista, foi um dos primeiros a ouvir sobre o sequestro do voo da Pan Am em que se encontrava sua filha. Na medida em que as notícias iam chegando, ele afirmava que sabia que sua filha não iria permitir que fizessem mal a inocentes e sabia que se fosse preciso ela morreria os protegendo.
Mais informações em: http://neerjabhanot.org
Trailer do filme " O poder da coragem"
Baseado em fatos reais, mostra como o AMOR AO PROXIMO e a COMPAIXÃ0, podem nos dar CORAGEM PARA ENFRENTAR NOSSOS MÊDOS.
Estou postando tambem este link:
Caso queira, assistir online.
Ao escolher seu Player, clicka em "openload"


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