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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

sábado, 29 de dezembro de 2018

Ano Novo indiano já foi

Diwali

Diwali é comemorado no primeiro dia do mês lunar chamado pelos indianos de Kartika, entre outubro e novembro. Este período do ano, para eles, simboliza a vitória do bem sobre o mal dentro dos seres humanos. O evento começou a ser feito como um festival para marcar a última colheita do ano. Isso quando a Índia era uma sociedade agrícola e buscava a benção divina da deusa da riqueza, Lakshmi.
No dia do festival de luzes, os indianos buscam o sucesso financeiro, por isso, fecham seus livros de contabilidade e rezam para alcançar o desejado. No dia seguinte, consideram ser o primeiro dia do novo ano financeiro.
A comemoração é feita através de reuniões de famílias, com lâmpadas enormes, fogos de artifício, luzes elétricas, fogueiras, flores, doces e muita adoração a Lakshmi. Reza a lenda que, durante o festival, a deusa passeia pela Terra à procura de casas em que ela seja bem-vinda. Por isso, os indianos deixam as portas e janelas de seus lares abertas.
Com o passar do tempo, Diwali tornou-se um festival apreciado por todos os indianos, independente da fé. Participam os hindusjainistasbudistas e sikhs, tornando a festa ainda maior, também em beleza e significado.
Diwali é o festival de luzes e ocorre na Lua Nova. A celebração acontece na noite mais escura do outono, o dia de Lua Nova, marcando a transição entre a Lua Minguante com a Lua Crescente, a passagem das trevas para a luz.
Tradicionalmente pequenas lâmpadas de argila com óleo são acesas para representar o triunfo do bem sobre o mal. Somos lembrados de que a centelha de luz divina que habita em todos os nossos coraçõesÉ também a festa para comemorar a prosperidade e a riqueza. Todos são incentivados a comprar todas as coisas novas: roupas, jóias, carros, utensílios de cozinha … é só escolher! Riqueza é móvel e não estática. Há também uma abundância de doces para comer representando doçura e amor.
Diwali é o tempo em que convidar e receber a luz divina. Este é o momento para convidar a prosperidade e a responsabilidade para com ele. Deus não é pobre. O ouro é divino, pois tem uma vibração especial e é o padrão universal de riqueza e prosperidade.
Doces que são oferecidos no Ano Novo Indiano
Diwali
E isto ai gente. Para os indianos o Ano novo ja foi. Para os 
brasileiros ainda será. E para muitos  Paises  ainda sera depois
de Janeiro...é na REALIDADE É TUDO UMA GRANDE
ILUSÃO.
Dança do Diwali

terça-feira, 18 de setembro de 2018


Dança classica indiana

Consideradas uma das formas de arte mais desenvolvidas da cultura indiana. A enorme área geográfica do subcontinente indiano contém uma grande diversidade de terras, climas, povos, culturas e línguas, o que se reflete em seus muitos estilos de dança, do clássico e do folclórico ao contemporâneo. 

Os Clássicos 

A tradição clássica é uma forma de arte antiga e sofisticada que se estende ao longo de vários séculos. Tem sua origem nos templos e é executada pelos devadasis (bailarinos do templo). Os estilos clássicos estão relacionados com a mitologia, a filosofia, as crenças espirituais da cultura hindu e, em tempos mais recentes, com a tradição islâmica. Têm suas raízes no Natyasastra, o texto mais antigo que se conhece sobre dramaturgia, atribuído a Bharata, que na realidade atuou mais como pesquisador e compilador de trabalhos muito antigos do que como o inventor do gênero dramático. Segundo as hipóteses mais aceitas, o Natyasastra se situa dos séculos III a IV d.C.; esse tratado sânscrito define o drama como a conjunção da palavra, da mímica, da dança e da música e estabelece seus princípios técnicos e estéticos. 

Do século II ao VIII d.C., houve uma significativa diversificação. Gradualmente, a dança foi se dissociando do drama e nasceram os diferentes estilos clássicos, que refletiram as tradições particulares de cada região em que surgiram. No entanto, todos os estilos clássicos compartilham os elementos básicos do nritta (dança pura), do nritya (expressão) e do natya (elemento dramático). 

Dentro do natya, o abhinaya (expressão do conteúdo dramático através da pantomima e do gesto) adquire formas diferentes em cada estilo, sendo uns mais exagerados que outros. Os temas do abhinaya também variam, mas cada estilo afirma os ensinamentos do navarasa, os nove estados de ânimo ou sentimentos: o amor, o desprezo, o pesar, a ira, o medo, o valor, o desgosto, a admiração e a paz. Esses estados de ânimo encontram-se classificados no Natyasastra, onde também são descritos os meios de expressá-los através dos movimentos dos olhos, das sobrancelhas, do pescoço, das mãos e do corpo. 

Existem ainda duas categorias de movimentos que todos os ailarinos podem realizar independentemente de seu sexo: o tandava, aspecto masculino e vigoroso da dança, e o lasya, que representa o lado elegante e feminino. Todos os estilos são executados com os pés descalços, embora em alguns deles sejam utilizados os ghungroos (guizos nos tornozelos) para aumentar o ritmo dos passos. Os mudras (gestos com as mãos), os estilizados movimentos do rosto e dos olhos e os complexos esquemas rítmicos constituem outras características dessa dança. 

Regionalismo 

Embora tenham desenvolvido técnica própria e apresentações distintas, as variantes regionais mantêm as mesmas regras básicas e normas que aparecem no Natyasastra. Existem diferenças de estilo que dão qualidade peculiar a cada uma. As principais variedades são: 

Bharata natyam: desenvolvida nos templos de Tamil Nadu, no sul da Índia. Contém um estimulante fluxo de percussão. O espaço e o movimento são percebidos ao longo de precisas linhas geométricas, acentuados por um frágil trabalho de pés. 

Kathak: tem sua origem nos contos tradicionais do norte da Índia. Mais tarde, floresceu nas cortes hindu e mongol, onde se transformou na sutil e sofisticada forma de hoje. O estilo é caracterizado pelo complexo trabalho dos pés e os giros rápidos do corpo. 

Odissi: provém do leste da Índia. Suas líricas e fluidas linhas são pontuadas por pausas, nas quais os bailarinos adotam poses esculturais, representações essas que podem ser vistas nas paredes de alguns templos. 

Manipuri: é um estilo elegante e suave que provém de Manipur, no noroeste da Índia. Os bailarinos dão pequenos passos e saltos e as mulheres vestem rígidas e longas saias. As lendas sobre Krishna são os temas desenvolvidos nas atuações. 

Kathakali: Kathakali: surgido em Kerala, no sudoesteda Índia. Este estilo vigoroso e dramático está relacionado com as tradições das artes marciais. Utiliza mímica, maquiagem e vestuário estilizados para representar os personagens dos mitos e lendas.

 Mohini attan também surgiu em Kerala. As mulheres dançam vestidas de branco e dourado. É uma mistura do bharata natyam e do kathakali com doses de danças folclóricas locais, em particular o kaikottikali. 



Kuchipudi: recebe seu nome do povo de Kuchipudi, no estado meridional de Andhra Pradesh. Tem muitos elementos comuns com o bharata natyam e é vibrante e intensa. É composta por bailes individuais e danças dramáticas. 



O Folclore

As formas clássicas têm muitos pontos de união com a dança folclórica. Em todo o subcontinente indiano, existe uma imensa variedade de bailes folclóricos: danças sociais para celebrar ocasiões especiais como matrimônios, danças para mulheres e danças para homens. Os bailarinos dançam e cantam e o acompanhamento dos tambores é indispensável. Talvez as danças folclóricas mais conhecidas sejam as enérgicas e vigorosas bhangra do Punjab e o garba e o dandia ras (dança dos passos) de Gujarat. 



Influências 



Ao longo dos séculos, as danças da Índia sofreram diferentes influências, que exerceram grande impacto em seu desenvolvimento. Do século XII ao XVIII d.C., o império mongol floresceu e mais tarde decaiu nas regiões do norte. Sob o mecenato dos imperadores, as artes, especialmente a música e a pintura, foram estimuladas nas cortes. O kathak evoluiu da tradição dos contadores de contos à forma sutil e complexa de hoje. Com a chegada do império britânico, a dança, entre outras artes, sofreu um eclipse temporal, especialmente nos locais onde se estabeleceu o protetorado inglês. Devido à imposição da escolarização inglesa e dos valores vitorianos, a dança deixou de ser fomentada, especialmente entre a classe média. Gradualmente, caiu em desgraça e os devadasis foram expulsos dos templos. 


No entanto, na primeira metade do século XX, personalidades como Rabindranath Tagore, Rukmini Arundale e Uday Shankar lutaram incansavelmente para reviver a rica herança da dança clássica indiana. Essas pessoas realizaram um grande esforço para proporcionar maior relevo à dança e criaram as bases para o espetacular renascimento desta forma de arte depois que a Índia recuperou sua independência, em 1947. A partir de então, surgiu um número cada vez maior de bailarinos, professores, alunos e companhias de dança indiana, bem como escolas na Índia, Grã-Bretanha, América do Norte e Austrália. 

Da mesma forma que se tem dado continuidade às tradições folclóricas e à dança clássica, surgiram, nos últimos 50 anos, a dança contemporânea e a dança cinematográfica. Esta última transformou-se em uma forma popular de arte e coreógrafos como Mrinalini Sarabhai, Manjusri Chaki-Sircar, Chandralekha e Kumudini Lakhia desenvolveram uma nova linguagem, criando obras modernas baseadas na tradição clássica e, algumas vezes, em temas da atualidade. 

Na Grã-Bretanha, existe uma longa tradição de dança indiana. Uday Shankar trabalhou com Anna Pavlova na década de 1920. As excursões de Ram Gopal na década de 1950 continuaram com as realizadas pelas companhias britânicas a partir de 1970. Shobana Jeyasingh abriu um novo campo ao trabalhar com compositores e coreógrafos ocidentais, como Michael Nyman e Richard Alston, e com companhias de teatro e coreógrafos indianos contemporâneos, criando formas inovadoras e desafiantes para transmitir o classicismo indiano ao grande público


 
Se quiser  assistir a este short film aqui esta o link  https://www.youtube.com/watch?v=5gtSFseugFo

Resumo da história:

Os primeiros minutos de Natyam nos levam ao dia-a-dia de Kalyani (Sandhya Raju). Ela mora em uma casa feita com bom gosto e faz coisas que normalmente uma mulher casada faz - cozinhar, atender às necessidades de seu filho que frequenta a escola, seus sogros idosos e seu marido, um cardiologista, que tem pouco tempo para poupar. Ela não resmunga, nem mesmo quando o marido lhe diz que ele não conseguirá fazer a função escolar do filho. Mas há algo errado nela.

Kalyani permanece distante de seu entorno e segue sua vida mecanicamente. No momento em que ela fica sozinha e coleta seus pensamentos, ela escreve algo que ela nunca publica. Ela alcança a caixa de correio apenas para refazer seus passos. Várias tentativas depois, ela tem coragem de postar cartas para seu pai.

O curta de 34.06 minutos do Revanth Korukonda aborda a necessidade de cada mulher redescobrir suas pequenas alegrias, nutrir uma paixão, um hobby ... que fica enterrado nas responsabilidades de franquia. Aqui, temos uma história do que fez Kalyani renunciar ao seu treinamento em música e dança. Um choque do passado a coloca de volta aos trilhos. Ela encontra alegria na dança e se esforça para cumprir todos os seus compromissos. Motivação vem de todos ao redor, incluindo o marido que nunca a viu pelo que ela é.

Estilo Bollywood

 Estes são dois grande e mais famosos  atores de Bollywood

Divirtam  se

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

 Escrituras védicas, e a cavidade bucal 

5 Motivos para raspar a língua diariamente, 

de acordo com o Ayurveda


Em escrituras védicas, a cavidade bucal é tida como um intermediário entre mente e corpo, então mantê-la com saúde e higienizada é fundamental para saúde física e também mental.
Nossa língua é importante não apenas pelo sentido do paladar. Ela também tem a função de filtrar as toxinas dos alimentos que consumimos. Enquanto dormimos, nosso sistema digestivo permanece acordado, removendo as toxinas do nosso corpo e nesse processo muitas toxinas são depositadas na superfície da língua e precisam ser retiradas. 

Ao raspar a língua removemos também esse resíduo tóxico de nossa fisiologia, chamado de Amas no Ayurveda e que são os responsáveis pelo aparecimento das variadas doenças do corpo.

A prática faz parte de um conjunto de Purificação da medicina indiana e é chamada de Jihwa Prakshalana, Jhiva Sodhana ou Jihva Dhauti.

Veja quais são os principais benefícios práticos da higienização para a saúde como um todo.


5 Benefícios de raspar de língua diariamente


1. Melhora o paladar diminuindo a necessidade de uso de condimentos na comida

Ao purificar a língua, o paladar também é purificado. Com isso, a necessidade de adicionar açúcar, sal, pimentas para dar mais gosto aos alimentos também diminui. Há melhora geral no peso e vigor físico.


2. Melhora a claridade mental

Raspar a língua reduz a quantidade de toxinas (Amas) na parte da cabeça. Com isso tanto o corpo quanto a mente ficam em equilíbrio, possibilitando também uma melhor Consciência e espiritualidade.


3. Reduz problemas de gengiva, cárie e halitose

Os problemas de dentição estão conectados com as bactérias presentes na cavidade bucal e reduzi-las reduz também as chances de apresentar estes problemas


4. Ativa a produção de saliva e melhora o Agni (fogo digestivo)

Melhorando o Agni há uma melhora geral na digestão e na saúde como um todo.


5. Melhora a imunidade e Ojas

Raspar a língua ajuda a equilibrar as qualidades de Kapha Dosha na fisiologia, aumentando o Ojas: o vigor e a energia


Com que frequência raspar a língua?

Na escritura Gheranda Samhita é recomendado raspar a língua pelo menos duas vezes ao dia, ao acordar e ao deitar-se. 

*Deve-se ter cuidado para não exagerar na força e causa ferimentos na superfície da língua.


Material para raspar

Há quem use uma colher ou mesmo a própria escova de dentes para limpar a camada de sujeira. 

No entanto, os raspadores limpam com muito mais eficácia pegando toda a superfície da língua. É possível encontrá-los em lojas de artigos indianos e ayurvédicos.

Os raspadores de aço inox são os mais populares e de melhor custo-benefício, saindo em torno de 15-20 reais. 

Alguns profissionais do Ayurveda recomendam raspadores feito de cobre ou outros materiais para uma limpeza ainda mais profunda e eficaz.

Raspadores de plástico são comuns de achar nas farmácias e tem um custo bem menor, mas não se sabe se é um produto adequado.

Como raspar?


Usando um raspador em forma de U, posicione o raspador no fundo da língua e raspe-a de trás para frente. Repita de 5 a 10 vezes lavando o raspador com água a cada vez.

Isto é proteça para  nossa saúde