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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Esmaltes com diamante e ouro chegam a custar US$ 250 mil

Feitos à base de materiais caros, esmaltes se tornam um objeto de luxo entre as famosas dispostas a pagar uma conta alta na manicure.
 

                         
A indústria dos esmaltes é um grande negócio – um mercado que movimentou US$ 768 milhões em 2012. Mas para algumas celebridades bem abastadas, o esmalte apenas não é suficiente. Para a sorte delas, já existem opções no mercado feitas com base em materiais raros, como ouro e diamante.
u time de manicures especializados na técnica.

Esmalte de ouro
A marca Models Own oferece o produto Gold Rush Couture, feito de folhas de ouro. O frasco também merece destaque – também feito em ouro e cravejado com diamantes. Um vidro do esmalte custa US$ 130 mil.
Fala a  VERDADE com uma quantia dessa em dinheiro...eu ia era VIAJAR MUIIIIIIIITOOOOOOOOO
Não ia ter nem tempo para pintar unha hahahahahhaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

 Você já se perguntou como surgiram os esmaltes? 

Hoje em dia qualquer um pode abrir a gaveta e  escolher entre dezenas de cores e acabamentos de esmaltes. Fazer as unhas é coisa corriqueira, um ato muitas vezes automático que fazemos naquela hora gostosa do dia que temos só para nós.
Mas nem sempre foi assim… Os esmaltes datam de 3500A.C, sabia? As egípcias foram as primeiras a colorir as unhas. Naquela época os esmaltes eram feitos de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelhas. De secagem lenta,a película que se formava sobre a unha absorvia a poeira e saía com facilidade. As opções de cores também eram poucas e variavam do preto ao vermelho-rubi.
O interessante nessa época é que as cores do esmalte passaram a indicar a classe social do indivíduo: os tons claros eram usados por mulheres de classes mais baixas e os tons intensos, pela nobreza. Cleópatra, que não era tão bela assim, chegou até a criar uma lei determinando que ela seria a única autorizada a usar unhas pintadas de vermelho. Segundo a história,uma severa punição poderia ser aplicada para quem desobedecesse sua ordem e a infratora podia até ser executada!
Depois foi a vez das chinesas, em meados do século 3 a.C. Elas usavam tons rosados e vermelhos (obtidos através da mistura de vários ingredientes como clara de ovo, cera de abelha e até gelatina, misturados com pétalas esmagadas) e metálicos (feitos a partir de soluções de prata). Na China o uso do esmalte também significava  a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social.
Nenhuma grande descoberta nesse campo foi feita até o fim do século XIX.  O recato era fundamental para as mulheres e as mesmas mantinham as unhas curtas, apenas perfumando delicadamente com óleos aromáticos e polindo-as usando uma tira de couro ou camurça. A única invenção importante na área foi feita na Europa, pelo médico “dos pés ” Dr. Sitts. Ele desenvolveu o primeiro instrumento de manicure, muito utilizado até hoje: o Pau de Laranjeira. Com a ajuda dele, a cutícula podia ser empurrada gentilmente para trás, sem ferí-la. Antes deste instrumento, a cutícula era removida com todo tipo de metal, ácidos e tesouras.
As cores só foram aparecer depois da virada do século XX, mas soluções coloridas não permaneciam fixadas mais do que algumas horas. Foi em 1925, com o advento da indústria automobilística (e das tintas esmalte para pintura dos carros) que as primeiras soluções, que se assemelham aos esmaltes que conhecemos hoje, surgiram espalhando-se nas unhas de atrizes famosas como Rita Hayworth e Jean Harlow.
File:Jean Harlow in Riffraff trailer 1.jpg



Agora  já sabe, da próxima vez que abrir sua caixinha de esmaltes lembre-se da aventura pela qual eles passaram até chegar a você

Saudades

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